sexta-feira, 30 de setembro de 2011

COMO VIVER EM PAZ NUM CONDOMÍNIO

Apesar do conforto e segurança proporcionado pelos condomínios, alguns requisitos básicos precisam ser colocados em prática para garantir uma convivência harmoniosa entre os moradores. É preciso, além de muita negociação, respeitar a Convenção do Condomínio e o Regulamento Interno, que deve seguir as normas estabelecidas pelo Código Civil e pela Lei do Condomínio 4.591/64. Também o síndico deve estar preparado para lidar com as desavenças da melhor maneira possível.

A Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (Aabic) aponta que os principais problemas nos condomínios estão relacionados a barulho, vazamentos, animais de estimação, inadimplência e vagas de garagem. Segundo estudo de umas das administradoras associadas à entidade, as reclamações diárias que lideram o ranking são referentes a cachorros em apartamentos, representando 30% do total de reclamações. Em seguida aparecem vagas de garagem, 25%, e vazamentos, com 12%.

Entretanto, a maior parte dos conflitos poderia ser evitada com a utilização correta das ferramentas condominiais. A assembleia, por exemplo, é um meio legítimo de discutir e propor melhorias, mas quase sempre é pouco valorizado. De acordo com o diretor de Condomínio da Aabic, Omar Anauate, na maioria dos condomínios as reuniões de assembleia ainda são vistas como inconvenientes. “A adesão costuma ser baixa e a falta de conhecimento ou mesmo debate sobre as regras estabelecidas posteriormente gera atrito entre os moradores”.

Ainda de acordo com Anauate, seja por falta de tempo ou mesmo opção, influenciada pela modernidade que privilegia o individualismo, muitos moradores de condomínios sequer conhecem seu vizinho de porta. Essa diminuição da sociabilidade contraria o princípio de um condomínio, onde o convívio deve ser estimulado e as decisões devem ser tomadas em conjunto. Além disso, o síndico é figura fundamental para evitar que os conflitos ultrapassem os portões dos condomínios e cheguem aos tribunais, o que, infelizmente, se tornou comum.

“O síndico deve agir com bom senso e tolerância, pois essas divergências exigem jogo de cintura. Não adianta, por exemplo, multar o morador sem antes conversar, pois ninguém sai ganhando com isso. Os moradores também podem colaborar. Devem respeitar as normas e evitar que eventuais desentendimentos virem desafetos permanentes”, resume Omar Anauate.

Fonte: Bagarai




Atenciosamente,

CONDOMÍNIO GUARAPIRANGA PARK
ADMINISTRAÇÃO

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